domingo, 11 de dezembro de 2011

Organoclorados


Relação dos organoclorados pesquisados por alguns alunos do 3º ano do Ensino Médio em 2011.

CFC (CLOROFLUORCARBONO)
 DDE (DICLOROFENILETANO)
 PVC (CLORETO DE POLIVINILA)
 BHC (BENZENO HEXACLORADO)
 PCB (POLICLORETO DE BIFENILA)
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CFC (CLOROFLUORCARBONO)



CFC's foram sintetizados

Os CFCs foram sintetizados em laboratórios, em 1912, para ser uma substância estável e segura para o uso humano, inicialmente usado para substituir, como fluido de refrigeração, a amônia e os hidrocarbonetos - substâncias mais tóxicas e inflamáveis-, os CFCs – clorofluorcarbonos - acabaram tendo seu uso amplamente difundido na indústria de eletrodomésticos. Mas só na década de 1970 os pesquisadores começaram a perceber os riscos trazidos por este gás à atmosfera, como a redução da espessura da camada de ozônio. Isso porque o poder destrutivo dos clorofluorcarbonos em relação ao ozônio é alarmante: cada molécula de CFC pode destruir até 3.000 moléculas de O3.
Desde 1987, os países signatários do Protocolo de Montreal, um documento que estabelece normas para o controle das emissões de substâncias que destroem a camada de ozônio da Terra, comemoram a diminuição desses gases nocivos liberados para a atmosfera. Em termos concretos, a produção de CFCs caiu 99,7% entre 1986 e 2008: de 1,07 milhão de toneladas para 2.746. Desde 1 de janeiro de 2010, fica proibida a produção de CFC, em todo o mundo.
Os efeitos da redução podem demorar 100 anos: esta redução, porém, vai demorar a ser sentida na própria atmosfera. Especialistas estimam que somente entre 2050 e 2075 a camada de ozônio voltará aos níveis da década de 1990. Pois tem como características ser uma molécula estável, o que faz com que demore até um século para se dissipar na atmosfera, somente podendo ser degradada pelo Sol, e por ser uma molécula pesada é influenciada pelas de correntes de ar sendo levada até a estratosfera – camada da Terra situada aproximadamente entre 12 quilômetros e 50 quilômetros acima do solo.
Depleção(*) do ozônio: enquanto não é destruída pelo Sol, fica na atmosfera contribuindo para à depleção do ozônio, que acontece quando o Cloro da substância reage com um oxigênio presente no O3, espessando a camada, com o espessamento da camada de ozônio, a incidência de radiação ultravioleta fica mais nociva. Estas moléculas têm um comportamento anômalo, elas tendem a se atrair, ou seja, ficam praticamente em uma mesma região. E enquanto não são dissipadas, causam um grande estrago na atmosfera. Isso porque o poder destrutivo dos clorofluorcarbonos em relação ao ozônio é alarmante. Atualmente, o chamado "buraco na camada de ozônio" tem o tamanho da América do Norte.
Riscos à saúde: a camada de ozônio funciona como um "escudo protetor" da Terra, já que filtra os raios ultravioleta que o Sol emite em direção à Terra. Estes raios UV são ionizantes, e podem alterar as moléculas de DNA. Com o espessamento da camada de ozônio, a incidência de radiação ultravioleta fica mais nociva, e isso pode dar origem a doenças como catarata, conjuntivite, herpes, queimaduras e até mesmo o câncer.
Débora Sulzbacher
3°B

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DDE (DICLOROFENILETANO)

Um organoclorado é um composto orgânico contendo ao menos um átomo de cloro ligado covalentemente.

São compostos orgânicos compostos tanto de carbono de cadeia acíclica, como podendo conter um anel aromático ou ainda compostos com estruturas mistas, contendo os átomos de cloro distribuídos tanto numa parte quanto em outra.Sua grande variedade industrial e propriedades químicas variadas conduzem esta classe de compostos a um largo espectro de aplicações.Devido a sua ação cancerígena, inúmeros de seus compostos foram banidos e outros tiveram suas estruturas modificadas, isso em vários países, inclusive no Brasil.

Seus principais grupos são:
Toxafeno;
Haxaclorocicloexano;
Dodecacloro e Clordecona;
DDT e Analógos;
Ciclodienos;

Estes compostos foram usados por muito tempo como inseticidas.Isto causou um grave impacto ao ecossistema , pois eles apresentam uma grande estabilidade química e toxidade.O Brasil é um importante produtor de organoclorados, em especial na indústria do plástico.

Organoclorados que foram banidos do Brasil são aqueles utilizados como agrotóxicos (defensivos agrícolas) como o hexaclorocicloexano, por exemplo.

O DDT pode persistir até trinta anos no meio ambiente.Este composto é absorvido principalmente pela ingestão e inalação, e é pouco absorvido pela pele, sendo entre os inseticidas organoclorados, o de menor absorção dérmica.

Os mamíferos, inclusive o homem, metaboliza o DDT em DDE (Diclorofeniletano), que é a forma predominantemente acumulada nos organismos vivos, assim o DDE é o isômero mais encontrado na população em geral.A razão DDE/DDT fornece informação sobre a exposição universal ao DDT técnico (via cadeia alimentar), quanto maior for sua restrição, maior será o valor da razão DDE/DDT.


Eduarda Caroline Kist
3ºB - Ensino Médio

Referência Bibliográfica:
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Produto: O Cloreto de Polivinil, comumente chamado pela sigla PVC, é um dos plásticos mais utilizados no mundo, sendo utilizado em uma ampla variedade de aplicações. Descoberto em 1835, o PVC começou a ser produzido comercialmente em 1927, tornando-se popular devido às suas boas características físicas, seu preço baixo e processo de obtenção fácil.
O PVC pode ser considerado um polímero polivalente, pois pode se apresentar com formatos muito rígidos (como tubos e conexões) ou altamente flexíveis (como bolsas de sangue, fios e cabos). O produto de PVC pode ser em qualquer cor, transparente ou opaco. Com características anti-chama e auto-extinguível, além de ser bom isolante elétrico, é bastante utilizado na fabricação de cabos elétricos.
Sendo bastante popular, o PVC é um dos plásticos mais produzidos do mundo, tendo uma produção de milhares de toneladas por ano. Os Estados Unidos, juntamente com a Europa, são os maiores produtores, e consumidores, deste plástico.
O PVC é um polímero termoplástico pertencente à família do etileno , na qual predomina uma cadeia de átomos de carbono (C) que pode ter vários tipos de átomos ligados a ela.
Impactos Ambientais: A fabricação do PVC se inicia com a produção de gás cloro pela eletrólise de salmoura (água e sal), num processo altamente energético, que gera dioxinas. A dioxina é o carcinogênico sintético mais potente jamais testado em animais de laboratório, sendo conhecido também como um carcinogênico humano.
Na seqüência, o cloro é combinado com etileno para produzir etileno dicloreto (EDC). Neste processo, grandes quantidades de dioxinas são formadas e partes são liberadas no ar e no esgoto. Amostras colhidas nos rios a jusante de fabricantes de EDC nos Estados Unidos e Europa indicam contaminação significativa dos sedimentos e da cadeia alimentar nas proximidades destas fábricas.  O restante da geração de dioxinas é descartado e geralmente incinerado liberando dioxinas no meio ambiente. A seguir, o EDC é transformado em monovinil cloreto (VCM) que é polimerizado, formulado e transformado no produto final de PVC.

Riscos a Saúde: Os precursores, aditivos e subprodutos gerados e liberados durante o ciclo-de-vida do PVC mostraram causar uma série de lesões à saúde, em alguns casos em doses extremamente baixas, incluindo: câncer, disfunção do sistema endócrino, lesões no aparelho reprodutivo, lesões no desenvolvimento infantil e defeitos de nascimento, neurotoxicidade (lesões ao cérebro ou em suas funções) e supressão do sistema imunológico.

Emerson Wenzel
3º B - Ensino Médio
12/12/2011

BHC (BENZENO HEXACLORADO)

Produto: BHC ou Hexaclorocicloexano ou Lindane.
Inseticida organoclorado, proibido e banido na maioria dos países, nos anos 70 e 80.
Era usado para matar pulgas e piolhos, em pó e em sabonetes, e como inseticida agrícola, inclusive na fruticultura e na produção de tabaco.
Ainda é utilizado, em alguns países, contra sarna.
Pertence ao grupo de químicos chamados POPs (Poluentes Orgânicos Persistentes) regulados internacionalmente pela Convenção de Basel (referente ao lixo tóxico) e pelo Tratado PIC Global (informação e consentimento prévio em caso de comércio ou transporte internacional).

Impactos ambientais: Contamina solo, água e alimentos, estando sujeito a processos de bioacumulação. Demora menos para se degradar no ambiente do que o DDT, mesmo assim está na lista dos persistentes. Pode viajar longas distâncias na atmosfera, sem se degradar.

Riscos à saúde: Se ingerido em alimentos contaminados ou inalado causa desequilíbrio na produção de hormônios sexuais, dores de cabeça, tontura, confusão mental e convulsões.

Gustavo Wehner
3ºB - Ensino Médio
10/12/2011


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PCB (CLORETO DE BIFENILA)
Os Policloretos de Bifenilo (PCB) são um grupo de 209 compostos químicos
sintéticos, designados congéneres. A exposição a cada um destes compostos está
associada a diferentes malefícios para a Saúde Pública. Apesar dos PCB não serem
produzidos actualmente, o ser humano continua a estar exposto a estes compostos. Os
dois principais modos de exposição são o Meio Ambiente e o Local de Trabalho. Estes
compostos persistem no Meio Ambiente por décadas devido à sua resistência à
degradação.
Os PCB raramente provocam uma toxicidade aguda. A dose letal pode variar
entre 0.5g/Kg a 11.3g/Kg de peso do corpo. Deste modo, a maior parte dos efeitos tóxicos
observados são resultado de uma bioacumulação.
Os seres vivos em geral e o próprio Homem absorvem os PCB através da pele, da
cadeia alimentar e por inalação. O efeito mais comum de exposição aos PCB é o
“cloroacne”, um problema doloroso que desfigura a pele, semelhante ao acne juvenil. No
entanto, estes compostos podem igualmente provocar danos a nível do fígado. Por este
motivo, a Organização Mundial de Saúde (O.M.S.) comprovou que os PCB são altamente
cancerígenos.
Uma vez dentro do organismo dos seres vivos, os PCB são transportados através
do fluxo sanguíneo para os vários músculos e para o fígado. Sendo compostos altamente
lipofílicos, tendem a depositar-se nos tecidos adiposos viscerais, e embora não sendo
metabolizados, vão estimular as enzimas do fígado alterando a sua função. A presença da
enzima P-450 no sangue é, frequentemente, usada como indicador de exposição aos PCB.
A absorção através da pele representa um grande perigo, sendo no entanto, através
de alimentos contaminados a primeira causa de contaminação. Sabe-se que os PCB
passam da progenitora para o feto através do sangue da placenta e para o bebé através do
leite da progenitora.
Os efeitos tóxicos dos PCB nos seres humanos e nos animais podem variar de
acordo com o modo de exposição, idade, sexo e com a área de exposição do corpo onde
os PCB estão concentrados.
Além dos problemas já referidos com os PCB, têm sido detectados muitos outros
tais como: perda progressiva de peso, alteração do sistema reprodutivo, dores
abdominais, tosse crónica, irregularidade menstrual, hiperpigmentação, fadiga, dor de
cabeça e nascimentos prematuros com deformações.
A título informativo apresentamos alguns casos de contaminação por PCB
ocorridos em várias partes do Mundo.Trata-se do mais importante caso de contaminação humana por PCB, ocorrido em 1968, na ilha de Kyoshu, no Japão. A doença de “yusho” (do óleo) ou de “kanemi yusho” (óleo da kanemi), assim designada por ter sido causada pelo óleo de arroz produzido pela Kanemi Rice Oil afectou 15.000 pessoas, das quais 1080 oficialmente relacionadas. A doença foi desencadeada pela presença no óleo de arroz do pesticida comercialmente conhecido como Kaneclhor 400 (uma mistura comercial contendo PCB), produzido no Japão e adicionado ao óleo lubrificante utilizado numa unidade de aquecimento que, nessa época, se debatia com problemas de fugas.

Rafael Neumann
3ºB - 12/12/2011



domingo, 13 de novembro de 2011

Sabonetes

Produção de sabonete 
O sabonete é solúvel em água e, por suas propriedades detergentes, é usado para lavar.
O mais comum de todos é praticamente neutro, contém glicerina, óleos, perfumes e corantes.
Os sabonetes sólidos podem ser classificados de diversas formas, tais como:
  •  Opacos;
  • Transparentes;
  • Artesanais.
  • Glicerinados.
  • Industriais.
  • Fitoterápicos.
  • Medicinais.
  • Modelados.
  • Prensados.
  • Decorativos.
  • Sintéticos.
  •  Naturais.

Produção de sabonetes

Os sabonetes são destinados á limpeza corporal, compostos de sais alcalinos, ácidos graxos ou suas misturas ou em outros agentes tensoativos ou suas misturas,podendo ser coloridos e/ ou perfumados a apresentados em formas e consistência adequadas ao seu uso.A fabricação de sabonetes sólidos é dividida em dois processos: Saponificação e o Acabamento.
Para a saponificação emprega-se as substâncias de gorduras, soda cáustica e o sal que serve como removedor de impurezas.
Neste processo existem três sistemas que é empregado.
Fervura integral:
É o processo de pureza do sabonete e as gorduras,soda líquida são adicionados numa caldeira e processados,seguindo-se os estágios de (fervura,salga,lavagem,fervura para lavagem,sedimentação).
Essa saponificação deve ser feita de forma apropriada para ter 0.1% máximo de insaponificáveis,0.5% máximo de cloreto de sódio e 0.05%máximo de soda livre do produto final.
Semi fervura:
Este processo é geralmente empregado para preparar o sabonete potassa ou ate mesmo os sabões macios a partir do óleo de coco.Este métodos geralmente apresenta fracos resultados porque produz sabonetes contando muitas impurezas.
Fervura e a frio:
Tanto o processo de semi-fervura,quanto o processo a frio são econômicos e simples na preparação dos sabonetes.Mas o uso de ambos os processos, contudo está apresentado notável decréscimo em virtude da pobre qualidade do sabonete produzido e da impossibilidade da recuperação de glicerina e,como se sabe,a produção de sabonetes exige uma alta qualidade do produto que,aliás,é o fator crítico.
Para o Acabamento se utiliza três sistemas para a fase de acabamento.
- Sistema automática secagem contínua a vácuo;
É amassado pela máquina amassadora,conduzido pelo condutor até a máquina misturadora onde recebe perfume e coloração.
O sabonete é transformado em tabletes,novamente amassado pela máquina amassadora e extrusado,cortado,secado e estampado,transformando-se em sabonetes.
- Sistema de resfriamento em estrutura própria;
O sabonete é cortado longitudinalmente e lateralmente em tamanhos adequados,em seguida,cada pedaço é estampado com a marca registrada do fabricante.Este sistema serve para pequenas produções.Esse processo é ideal para a produção de sabonetes usado pra banhos.
- Resfriamento em tambor.
O sabonete líquido é bombeado no misturador de sabonete através de uma bomba, junto com carbonato de sódio,se necessário.Osabão líquido, após a mistura,é espalhado sobre a superfície do tambor de resfriamento localizado abaixo,em fina camada de espessura uniforme. Como o interior do tambor relativo com água,a placa de sabão é formada em sua superfície.Essa placa é retirada e, em seguida submetida ao processo de mistura,refinamento conformação pela máquina amassadora dúplex a vácuo e transformada em barras de sabão,conforme o processo anterior,so sabonete é cortado,secado e estampado.Esse processo é ideal para a produção de sabão utilizado em lavanderia.

Postado por Emerson Wenzel



Sabonete Glicerinado






A busca pela fabricação dos sabões remonta desde a pré-história, porém foram os fenícios, seiscentos anos a.c que buscaram aperfeiçoar a técnica para o desenvolvimento do sabonete. Nesta época, ele era produzido de maneira rústica, artesanal e precária, com materiais de origem vegetal e animal. Esta antiga técnica constituía em ferver gordura animal, água e cinzas de madeira até que fosse obtido uma densa e substanciosa pasta, a qual a utilizavam para a limpeza do corpo e das roupas.

Somente no século XVII a civilização árabe desenvolveu o processo de saponificação, em que misturavam óleos naturais, gordura animal e soda cáustica, que depois de fervida, endurecia, e isso possibilitou a transformação dessa pasta em produto mais sólido e consistente, o que permitiu o aumento da utilização do resultado obtido através dessa técnica.

Do francês "savonete", faz-se notável saber que na antiguidade, o uso do sabonete era privilégio da nobreza e somente tinha acesso a tal produto os que detinham poder, títulos nobres e grandes riquezas.

A glicerina é umectante.Uma molécula de glicerina é criada para cada três moléculas de sabão.Os fabricantes de sabonetes comerciais retiram a glicerina do sabonete e a revendem para a indústria farmacêutica e de cosméticos. No sabonete artesanal, a glicerina é naturalmente formada e permanece no sabonete.



A glicerina é um derivado de componentes graxos que elimina a agressividade causada a pele presente nos sabonetes comuns.


Realizamos um experimento no laboratório de Ciências da escola, utilizando a base do sabão glicerinado na produção de sabonete.

o corante em pó foi dissolvido em água, e para que ocorra a mistura  é necessário derreter a base sólida da base glicerinada.

Na produção do sabonete usamos corante e essência.

Cortamos a base sólida  em pedaços pequenos para derretermos em banho-maria e podermos misturar o corante e a essência e transformá-la em sabonete.


Fabricação de sabonetes artesanais

Passo 1: Pese a quantidade de base glicerinada necessária para a receita, corte em pedaços pequenos e coloque tudo dentro de uma panelinha esmaltada ( de ágata) ou inox e coloque em banho Maria para derreter.
Dica: Nunca utilize recipientes de alumínio. Não deixe aquecer mais do que 70ºC, para não "queimar" a base, isto pode acarretar problemas no sabonete tais como aroma desagradável ou sabonetes que suam ou ficam
constantemente molhados.
Se a quantidade for pequena o suficiente para 1 ou 2 sabonetes pequenos, você pode derretê-los no microondas colocando em pote de plástico próprio para microondas. ( Inicie colocando em intervalos de 15 segundos( varia conforme o aparelho). Derreta a glicerina por completo.
Passo 2: Enquanto derrete a glicerina ou mesmo antes , separe os ingredientes que serão utilizados e tudo a mão: os aditivos,corantes, essências e fôrmas.
Passo 3: deixe amornar um pouco, mas não o suficiente para começar a endurecer, com o tempo você vai pegando prática, mesmo porque, este ponto varia conforme a base e o fabricante. Adicione os aditivos como extratos líquidos e óleos vegetais, também as manteigas de cacau ou cera
de abelha previamente derretidas em recipiente separado.
Passo 4: Adicione o corante líquido, que pode ser alimentício ( estes tendem a desbotar mais rápido) ou os próprios para sabonetes à base de água.

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Sabonetes Medicinais
Lavar o rosto com o sabonete adequado pode ser um bom reforço para um tratamento de beleza. ”Os sabonetes medicinais apresentam, em sua composição, um dos ativos que confere ação medicamentosa, tais como antisséptico, antibacterianos, entre outros” ,
A melhor escolha é procurar um dermatologista para saber se as substâncias do produto podem ser irritantes e agressivas para o seu tipo de pele.
Avaliar o tipo de pele (seca, mista, normal e oleosa). Mais do que limpar, os sabonetes medicinais, agem na pele facilitando até o tratamento da acne.
A escolha do sabonete medicinal é importante, mas não a ponto de substituir tratamentos específicos. Uma esfoliação com sabonetes não vai ter o mesmo efeito que um peeling, por mais simples que ele seja. Os sabonetes medicinais devem ser usados duas vezes por dia e não têm a função de clarear a pele.

Exemplos de sabonetes medicinais:
SARNA: Alecrim com alfavaca
COCEIRAS NO CORPO: carobinha, eucalipto, aroeira, confrei, erva de bicho, própolis, etc...
CATAPORA: eucalipto com boldo.

DORES NO CORPO: São João, baleeira, quitoco, arnica, melão de São Caetano, pronto alívio.
ENERGÉTICO (energias densas): alecrim, manjericão, elevante, gengibre, folha de mangueira, quebra mandinga, assa-peixe, parietária, aroeira, alfazema, desata nó, abre caminho.
RELAXANTE: rosa branca, erva cidreira, capim limão, erva doce, manga, manjericão, alfazema, folha de tomate silvestre, alface, macela, maracujá, camomila.
ABACATE E SABUGUEIRO: peles ressecadas.
ALFACE: calmante purifica a pele.
ALFAZEMA: purificante da pele em casos de acne.
BABOSA: peles flácidas ou secas.
CALÊNDULA: tira a oleosidade da pele, combate as espinhas e acne. Assaduras em crianças.
CAMOMILA: peles oleosa.
MALVA: suaviza, proteje e hidrata a pele.
CAMOMILA, CALÊNDULA, PEPINO E CENOURA: clareamento da pele.
CENOURA COM PEPINO: purifica e limpa a pele, acnes, tira o ressecamento.
ARNICA, EMBAÚBA E SAL GROSSO: para terapeutas utilizar nos intervalos dos atendimentos.
PRÓPOLIS COM CIDREIRA: acnes, peles ressecadas, cicatrizante, picadas de insetos, coceiras no corpo, cândida.

Débora Sulzbacher 3º B

Sabões e detergente

Produção de sabão glicerinado.
A partir de estudos sobre Compostos Orgânicos como Ácidos Carboxílicos, Álcoois, Ésteres e Compostos Inorgânicos como a Base ou hidroxila, aplicamos os conhecimentos teóricos sobre reações de compostos orgânicos como Reação de Adição e Reação de Substituição nas cadeias carbônicas. Através deste experimento é possível identificar como ocorrem as misturas homogêneas, a velocidade de uma reação, a produção de glicerina que é o princípio do óleo mineral líquido,conhecido por muitos como vaselina líquida, a aplicação dos cálculos molares através da fórmula de balanceamento químico, a formação dos compostos químicos que se apresentam através dos elementos químicos conhecidos no aprendizado da tabela periódica.
Realizamos um experimento simples, conhecido por muitos em diversas regiões, que é a produção de sabão.

Sabão glicerinado produzido em aula de laboratório.
Sabão

A manufatura do sabão constitui uma das sínteses químicas mais antigas.Ao ferverem o sebo de cabra com a lexívia potássica feita com as cinzas de madeira, as tribos germânicas, contemporâneas de César, realizaram a mesma reação química que o processo moderno de fabricação de sabão: a hidrólise de glicerídeos.A reação dá origem aos sais de ácidos carboxílicos e ao glicerol.

O sabão comum que utilizamos atualmente é simplesmente uma mistura de sais de sódio ou potássio de ácidos graxos de cadeia longa.É uma mistura, pois a gordura a partir da qual é preparado é constituída de uma mistura, e está é tão eficiente para lavagem quanto um sal puro.

Pode-se ter a impressão de que estes sais são solúveis em água, de fato, podem -se preparar as chamadas " soluções de sabão".Elas não são, entretanto, verdadeiras soluções, onde as moléculas de soluto movem -se livremente entre as moléculas do solvente.Verifica-se na realidade, que o sabão se dispersa em agregados esféricos denominados micelas, onde cada um pode conter centenas de moléculas de sabão.

Uma molécula de sabão tem uma extremidade polar -COO-Na +, e uma parte não polar, constituída por uma longa cadeia alquílica, normalmente com 12 a 18 carbonos.A extremidade polar é solúvel em água, a parte apolar é insolúvel em água e denomina-se hidrófoba, mas é evidentemente solúvel em solventes apolares.

Bolha de sabão é uma película muito fina de sabão e água em forma de esfera e de superfície iridescente.A pele da borbulha é uma fina camada de água encurralada entre duas camadas de moléculas tensoativas, geralmente sabão.A espessura desta camada é de aproximadamente 150 nanômetros.Esses tensoativos possuem uma cauda hidrofóbica e uma ponta hidrofílica.As pontas hidrofílicas são atraídas pela fina camada de água e mantém intacta a bolha.Quando as caudas hidrofóbicas se agitam a estrutura explode.

A bolha pode existir porque a camada superficial de um líquido tem certa tensão superficial, o que faz com que a camada se comporte como uma folha elástica.Uma bolha feita apenas com um líquido puro não é estável e necessita de um tensoativo dissolvido, como o sabão, para estabilizar.O sabão diminui a tensão superficial de um líquido em aproximadamente 1/3.

Eduarda Caroline Kist
3 ºB
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Glicerol


Glicerol ou propano-1,2,3-triol (IUPAC, 1993) é um composto orgânico pertencente à função álcool. É líquido à temperatura ambiente (25 °C), higroscópico, inodoro, viscoso e de sabor adocicado. O nome origina-se da palavra grega glykos (γλυκός), que significa doce. O termo Glicerina refere-se ao produto na forma comercial, com pureza acima de 95%.


O glicerol está presente em todos os óleos e gorduras de origem animal e vegetal (veja óleo vegetal e gordura) em sua forma combinada, ou seja, ligado a ácidos graxos tais como o ácido esteárico, oléico, palmítico e láurico para formar a molécula de triacilglicerol.

Os óleos de coco e de palma (dendê) contêm uma alta quantidade (70 - 80%) de ácidos graxos com cadeia carbônica de 6 a 14 carbonos. Estes rendem muito mais glicerol do que os óleos contendo ácidos graxos de 16 a 18 carbonos,  tais como gorduras, óleo de algodão, soja, oliva e palma. O glicerol combinado está presente também em todas as células animais e vegetais, fazendo parte de sua membrana celular, na forma de fosfolipídios
.
Todo o glicerol produzido no mundo, até 1949, era proveniente da indústria de sabão. Atualmente, 70% da produção de glicerol nos Estados Unidos ainda provêm dos glicerídeos (óleos e gorduras naturais) e, o restante, da produção do glicerol sintético (subproduto da fabricação de propileno), da produção de ácidos graxos e também de ésteres de ácidos graxos (biodiesel).

Em 2000, a produção mundial de glicerol foi de 800 mil toneladas, sendo que 10% disto foram oriundos de indústrias responsáveis pela produção de Biodiesel.

O glicerol é reconhecido como seguro para o consumo humano desde 1959, podendo ser utilizado em diversos produtos alimentícios para os mais diversos propósitos. Os níveis de DL50 em ratos são de 470 mg/kg e em porquinhos-da-índia de 7750 mg/kg. Vários estudos mostraram que uma grande quantidade de glicerol (sintético ou natural) pode ser administrada sem aparecimento de qualquer efeito adverso à saúde.

Postado por Felipe Sehn 3º B em 09/12/2011

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O sabão é um produto tensoativo usado em conjunto com a água para lavar e limpar. Sua apresentação é variada, desde barras sólidas até líquidos viscosos.
Do ponto de vista químico, o sabão é um sal de ácido graxo. Tradicionalmente, o sabão é produzido por uma reação entre gordura e hidróxido de sódio e de potássio e carbonato de sódio, todos álcalis historicamente lixiviados das cinzas de madeiras de lei. A reação química que produz o sabão é conhecida como saponificação. A gordura e as bases são hidrolisadas em água; os gliceróis livres ligam-se com grupos livres de hidroxila para formar glicerina, e as moléculas livres de sódio ligam-se com ácidos graxos para formar o sabão.
O sabão limpa, porque as suas moléculas se ligam tanto a moléculas não-polares quanto polares. Embora a gordura geralmente adira à pele ou à roupa, as moléculas de sabão ligam-se à gordura e tornam-na mais fácil de ser enxaguada em água. Quando aplicada a uma superfície suja, a água com sabão mantém as partículas de sujeira em suspensão, para que o conjunto possa ser enxaguado com água limpa.

O hidrocarboneto dissolve sujeira e óleos, enquanto que a porção ionizada torna o sabão solúvel em água. Assim, permite que a água remova matéria normalmente insolúvel em água, por meio da emulsificação.
O sabão é composto basicamente por: ácido carboxílico, álcool, hidróxido de sódio e água.


Ácido graxo (sebo de boi)

Ácido carboxílico: Na química orgânica, ácidos carboxílicos são ácidos orgânicos caracterizados pela presença do grupo carboxila.
Em fórmulas químicas, esses grupos são tipicamente representados como COOH.
Moléculas que possuem tal grupo funcional também são chamadas ácidos carboxílicos ou ácidos orgânicos.
Fórmula geral: R é um radical orgânico alquila, alquenila, arila ou hidrogênio.
  • - COOH é o grupo funcional carboxila.
  • R - CO- é um radical orgânico acila.

Álcool: é uma classe de compostos orgânicos que possui na sua estrutura um ou mais grupos de hidroxilas, -OH, ligados a carbonos saturados

Hidroxila: é um grupo funcional presente nas bases dos hidróxidos, representado pelo radical OH- e formado por um átomo de hidrogênio e um de oxigênio. Obtidas geralmente através da dissociação de uma base, as hidroxílas também determinam o carater ácido-básico (pH) de uma solução, sendo que quanto maior sua concentração, maior é o carater básico e menor o ácido.


Reação de adição
Em química orgânica, é uma reação onde uma ou mais espécies químicas se unem a outra possuindo ao menos uma ligação múltipla, formando um único produto, e implicando no substrato da formação de duas novas ligações e uma diminuição na ordem ou multiplicidade de ligação.

As reações de adição estão limitadas a compostos químicos que contenham ligações múltiplas:
  • Moléculas com ligações duplas ou triplas carbono-carbono.
  • Moléculas com ligação múltipla carbono-heteroátomo como C=O, C=N ou C≡N.
Uma reação de adição é a contrária a uma reação de eliminação. Por exemplo a reação de hidratação de um alqueno e a desidratação de um álcool são uma adição e uma eliminação respectivamente.

Glicerol ou propano-1,2,3-triol (IUPAC, 1993) é um composto orgânico pertencente à função álcool. É líquido à temperatura ambiente (25 °C), higroscópico, inodoro, viscoso e de sabor adocicado. O nome origina-se da palavra grega glykos (γλυκός), que significa doce. O termo Glicerina refere-se ao produto na forma comercial, com pureza acima de 95%.
O glicerol está presente em todos os óleos e gorduras de origem animal e vegetal (veja óleo vegetal e gordura) em sua forma combinada, ou seja, ligado a ácidos graxos tais como o ácido esteárico, oléico, palmítico e láurico para formar a molécula de triacilglicerol.
Os óleos de coco e de palma (dendê) contêm uma alta quantidade (70 - 80%) de ácidos graxos com cadeia carbônica de 6 a 14 carbonos. Estes rendem muito mais glicerol do que os óleos contendo ácidos graxos de 16 a 18 carbonos, tais como gorduras, óleo de algodão, soja, oliva e palma. O glicerol combinado está presente também em todas as células animais e vegetais, fazendo parte de sua membrana celular, na forma de fosfolipídios.
Todo o glicerol produzido no mundo, até 1949, era proveniente da indústria de sabão. Atualmente, 70% da produção de glicerol nos Estados Unidos ainda provêm dos glicerídeos (óleos e gorduras naturais) e, o restante, da produção do glicerol sintético (subproduto da fabricação de propileno), da produção de ácidos graxos e também de ésteres de ácidos graxos (biodiesel).
Em 2000, a produção mundial de glicerol foi de 800 mil toneladas, sendo que 10% disto foram oriundos de indústrias responsáveis pela produção de Biodiesel.
O glicerol é reconhecido como seguro para o consumo humano desde 1959, podendo ser utilizado em diversos produtos alimentícios para os mais diversos propósitos. Os níveis de DL50 em ratos são de 470 mg/kg e em porquinhos-da-índia de 7750 mg/kg. Vários estudos mostraram que uma grande quantidade de glicerol (sintético ou natural) pode ser administrada sem aparecimento de qualquer efeito adverso à saúde.

Existem três tipos principais de reações de adição:

Adições eletrófilas:

   Intermediário π de 2-elétrons-3-centros em uma adição eletrofílica a ligação dupla carbono-carbono.
   
Intermediário σ de 2-elétrons-2-centros na adição eletrofílica de um íon H+ a dupla ligação carbono-carbono. Em mecanismos de reação em química orgânica, uma reação de adição eletrofílica (AEx ou AdEx) é uma reação de adição onde em um composto químico, o substrato da reação, se perde um ligação PI para permitir a formação de duas novas ligações sigma. Nas reações de adição eletrofílica, os substratos mais comuns têm ligações duplas ou ligações triplas carbono-carbono. 

Adições nucleófilas:

Em química orgânica, uma adição nucléofila é uma reação de adição onde em um composto químico uma ligação π é eliminada mediante a adição de um nucleófilo, criando-se duas novas ligações covalentes (um em cada extremo do que era a ligação múltipla). As reações de adição estão limitadas a compostos químicos que tenham átomos unidos por ligações múltiplas: Moléculas com ligações múltiplas carbono-heteroátomo como os carbonilos, as iminas ou os nitrilos. Moléculas com ligações duplas ou triplas carbono-carbono (quando possuem características de eletrófilos). Adição nucleófila em ligações duplas carbono-heteroátomo. As reações de adição de um nucleófilo sobre ligações duplas carbono-heteroátomo tais como o C=O ou o C=N mostram uma ampla variedade. Estas ligações são polares (existe uma diferença de eletro negatividade significativa entre os dois átomos que os formam), de tal forma que o carbono suporta uma carga parcial positiva. Isto faz que este átomo seja o objetivo do nucleófilo.
Nu- + RR'C=O → NuRR'C-O-   (Ataque nucleófilo)
NuRR'C-O- + H+ → NuRR'C-OH   (Protonação)
Este tipo de reação também é conhecido como adição nucleófilo 1,2 ou adição 1,2. Em relação à estereoquímica deste tipo de ataque nucleófilo o produto da reação, na ausência de quiralidade prévia na molécula, é o racemato, salvo quando se tem um centro quiral na α ao carbono nucleófilo e nos sistemas cíclicos ou policíclicos onde temos faces diferenciadas, produzindo-se em geral nestes casos o ataque do nucleófilo majoritariamente pela face menos impedida (sem demasiada utilidade sintética ainda que sirva para predizer o produto majoritário). As reações de adição deste tipo são numerosas.

Adições de radicais livres:

Adição do radical livre é reação da adição em chemistry orgânica envolvimento radical livres.
As etapas básicas com exemplos da adição do radical livre (sabida também como o mecanismo chain radical) são:

A adição do radical livre depende de um reagente que tem a ligação fraca de a (relativamente), permitindo a homolyse para dar forma a radicais (frequentemente com calor ou luz). Os Reagentes sem uma ligação tão fraca prosseguiriam provavelmente através de um mecanismo diferente. Um exemplo de uma reação da adição que envolve radicais aryl é Arylation de Meerwein.

Gustavo Wehner
3º B / 12/12/2011
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Reação de substituição


Um grupo funcional numa molécula é substituído por outro.
Em química orgânica, as reações de substituição são de grande importância. O conhecimento pormenorizado dos vários tipos de substituição possíveis permite prever o resultado de uma reação química, assim como escolher a temperatura e o solvente correctos para a sua ocorrência.
Essas reações podem ocorrer de diversas maneiras, mas os tipos mais comuns são halogenação, sulfonação, nitração, alquilação e a acilação.

REAÇÃO DE ELIMINAÇÃO:
Eliminações são reações em que, por saída de dois grupos de átomos de carbono vizinhos se formam ligações duplas e triplas. A eliminação acompanha normalmente as reações de substituição nucleófila, em maior ou menor grau:
O nucleófilo tanto pode atacar nucleofilicamente o carbono do grupo migrante como os átomos de hidrogênio. O dupleto electrônico deixado pelo H ataca intramolecularmente o outro átomo de carbono, expulsando C e dando origem a uma ligação dupla C=C. Tal como a substituição nucleofílica, a eliminação também pode ocorrer por dois processos: a eliminação pode ser unimolecular (E1) ou bimolecular (E2). E1
A eliminação unimolecular realiza-se em dois processos elementares, sendo o primeiro comum às SN1. O processo mais lento é a saída do grupo migrante: um processo unimolecular, i.e., cuja velocidade só depende da concentração de uma espécie. E2
Realiza-se num único processo elementar, bimolecular. A saída de H e de X dá-se mais ou menos ao mesmo tempo:

REAÇÃO DE OXIDAÇÃO:
São denominadas reações de oxidação toda reação que ocorre entre um composto orgânico e o elemento químico oxigênio (O), devido ao fato de haver um aumento do nox dos átomos de carbono envolvidos.
A combustão é a reação de oxidação mais comum, que ocorre com qualquer tipo de composto orgânico. Nessa reação, o combustível é o composto orgânico e o comburente, é o gás oxigênio (O2).
Combustão completa
CH4 + 2 O2 CO2 + 2H2O
Metano

Combustão incompleta
CH4 + 3/2 O2 CO + 2H2O
CH4 + O2 C + 2H2O
Negro de fumo ou fuligem

REAÇÃO DE REDUÇÃO:
É aquela em que o número de oxidação dos átomos de carbono diminui.


HIDROCARBONETOS AROMÁTICOS

São geralmente compostos caracterizados por apresentar como cadeia principal um ou vários anéis benzênicos, sendo a "aromaticidade" melhor definida como uma "dificuldade" das ligações duplas de um composto reagirem em reações típicas de alcenos, devido a uma deslocalização destas na molécula.
Existem poucos hidrocarbonetos que possuem aromaticidade além do benzeno e compostos relacionados (anéis fundidos). A aromaticidade também ocorre em outras cadeias cíclicas. O furano, por exemplo,é um composto aromático em que o anel é formado por 4 átomos de carbono e um de oxigênio. Quando apresentam um só grupamento, o nome desse precede o nome da cadeia principal (ver benzeno).
Quando apresentar mais de um grupamento a numeração deve começar por um dos carbonos ramificados e prosseguir de tal forma que os grupamentos estejam nos carbonos de menor número possível. Uma nomenclatura típica é: orto, meta e para (posições 1,2; 1,3; 1,4 respectivamente).
Esses compostos apresentam uma nomenclatura particular, que não segue as regras utilizadas na nomenclatura dos outros hidrocarbonetos. Além disso, não existe uma fórmula geral para todos os aromáticos.

Postado por Emerson Wenzel e Gustavo Wehner
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Saponificação

Uma vez que os óleos e gorduras ésteres sofrem reação de hidrólise ácida ou básica, a hidrólise ácida produzirá o glicerol e os ácidos graxos constituintes. Já a hidrólise básica produzirá o glicerol e os sais desses ácidos graxos. Pois bem, esses sais são o que chamamos de sabão.

Base de sabão glicerinado.
Sabão é um sal de ácido graxo, isto é, um sal de ácido carboxílico de cadeia longa. Assim fervendo gordura em presença de uma base, realizamos uma reação química que produz o sabão. Essa reação, a hidrólise básica de um trister de ácidos graxos e glicerol são chamados de saponificação.


O Glicerol é produzido por via química ou fermentativa. Tem uma centena de usos, principalmente na indústria química.
 Os processos de produção são de baixa complexidade tecnológica.
A produção por síntese microbiana predominou até que a síntese química, de subproduto do propileno, avançou em 1950. Agora, com o declínio na produção de polipropileno, as fermentações voltaram a ocupar espaço no mercado. O mercado de volumes e preços oscilou muito na última década.
Entre 1995-2003, os preços oscilaram entre US$ 1.08/ lb e US$ 0.60/ lb, com tendência, nos últimos anos74, para US$ 1.00/ lb.
As aplicações principais hoje são:
• Síntese de resinas, ésteres 18%
• Aplicações farmacêuticas 7%
• Uso em cosméticos 40%
• Uso alimentício 24%
• Outros 11%
A demanda cresce mais nos mercados de uso pessoal e higiene dental, e alimentos, onde o produto tem maior pureza e valor. 
Corresponde a 64% do total. 
Em alimentos, a demanda de glicerina e derivados cresce em 4% ao ano.
Depois de fortes oscilações na década de 90, desde 2000 o mercado para glicerina volta a crescer. Uma grande fonte agora na Europa e nos Estados Unidos é a glicerina proveniente do biodiesel.
Em certas regiões a água é rica em íons. Esse tipo de água é chamado de água dura. Nela, os sabões não atuam de modo satisfatório, pois ocorre uma reação entre esses cátions e anions do sabão, formando um precipitado. Isso pode diminuir ou até mesmo anular completamente a eficiência da limpeza. Para resolver esse problema os fabricantes adicionam ao produto a substância conhecida como agente.



POSTADO POR FELIPE SEHN E RAFAEL NEUMANN 3º B


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O processo de fabricação de sabão neutro é simples.


Base de sabão glicerinado

Misture 1 litro de água com 480g de soda em escamas, espere até que a soda esteja completamente misturada com a água, formando uma mistura homogenia, depois junte 2 kg de sebo derretido (no estado líquido) e misture por um tempo. Acrescente 2 litros de álcool a 92,8ºC e coloque em um recipiente para que resfrie e endureça.




Postado por Mozart Jandrey - 23/11/2011.



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O sabão é um produto tenso ativo usado em conjunto com água para lavar e limpar. Sua apresentação é variada, desde barras sólidas até líquidos viscosos.
Do ponto de vista químico, o sabão é um sal de ácido graxo. Tradicionalmente, o sabão é produzido por uma reação entre gordura e hidróxido de sódio e de potássio e carbonato de sódio, todos álcalis (bases) historicamente lixiviador das cinzas de madeiras de lei. A reação química que produz o sabão é conhecida como saponificação. A gordura e as bases são hidrolisadas em água; os gliceróis livres ligam-se com grupos livres de hidroxila para formar glicerina, e as moléculas livres de sódio ligam-se com ácidos graxos para formar o sabão.
Rafael Neumann
3°B
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Sabão

Muitos produtos de limpeza atuais não são tecnicamente sabões, mas detergentes, de produção mais barata e simples.
O sabão limpa porque as suas moléculas se ligam tanto a moléculas não-polares (como gordura ou óleo) quanto polares (como água). Embora a gordura geralmente adira à pele ou à roupa, as moléculas de sabão ligam-se à gordura e tornam-na mais fácil de ser enxaguada em água. Quando aplicada a uma superfície suja, a água com sabão mantém as partículas de sujeira em suspensão, para que o conjunto possa ser enxaguado com água limpa.
O hidrocarboneto  dissolve sujeira e óleos, enquanto que a porção ionizada torna o sabão solúvel em água. Assim, permite que a água remova matéria normalmente insolúvel em água, por meio da emulsificação.

Débora Sulzbacher
3°B